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Vereador esclarece sobre a dívida da Urbs

25/02/2010

O vereador Mario Celso Cunha (PSB) fez ontem alguns esclarecimentos sobre a dívida da URBS com as empresas de transporte coletivo de Curitiba. A dívida reconhecida em cartório pelo ex-presidente Sérgio Galante Tocchio realmente existe. Segundo o vereador “ela será zerada à partir da licitação. A Câmara já aprovou todo o processo de licitação e um dos seus artigos deixa claro que se a vencedora for empresa de fora, ela terá que pagar este montante de 252 milhões, que é o valor da outorga. Se for empresa local, haverá o encontro de contas e zeramento da dívida. É o custo para entrar na operação do sistema”. Ele explicou ainda que “Por esta inteligente engenharia financeira da licitação, quem paga são os vencedores da licitação, o que significa que nem URBS e nem usuários serão prejudicados, pelo contrário”, afirma o líder do prefeito.
Quem defende o pagamento neste momento, indiretamente apoia as empresas, mas fica contra os trabalhadores usuários do sistema, pois o pagamento neste momento impossibilita manter o preço atual da passagem, já que a receita vem do próprio transporte coletivo. Pagamento da dívida gera automaticamente aumento na tarifa, subindo o preço da passagem. Mario Celso afirmou que “com a licitação, os vencedores arcam com esta dívida, não havendo repasse para o usuário, que terá mantido o preço da passagem neste momento”.
O pagamento às empresas operadoras de transporte é feito diariamente, com dez dias de prazo. Ou seja, no dia 11, paga-se o valor recolhido no dia 1º e assim sucessivamente. Em 1º de junho de 2004, em função do débito existente, a URBS reiniciou o pagamento. Ou seja, assumiu a dívida anterior, passando a partir dali a fazer o pagamento em dia. O vereador lembrou que “foi formada uma comissão de Estudos Tarifários (Decreto 386/05) que avaliou todo o sistema e após cinco meses de discussões, decidiu rever o pagamento das empresas. A orientação do prefeito Beto Richa sempre foi a de buscar a redução da tarifa considerando o transporte coletivo um serviço essencial, com comprometimento com os usuários do sistema”.

COMISSÃO DE ESTUDOS


A Comissão de Estudos Tarifários é integrada por representantes da URBS, Procuradoria Geral do Município, Secretaria Mun. De Finanças, Universidade Federal do Paraná, PUC/PR, Ministério Público, Ordem dos Advogados, Sindicato dos Motoristas e Cobradores, Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano, Comec e Câmara Municipal de Curitiba.
Mario destacou também que “embora haja integração metropolitana no transporte, o ônus da tarifa que busca o equilíbrio do sistema é apenas do prefeito de Curitiba, não compartilhado com estado e municípios beneficiados. A integração metropolitana gera um déficit ao Fundo de Urbanização de Curitiba de R$ 4,5 milhões mensais”, completou.

Fonte: Imprensa

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