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Da caxirola à travessia do Atlântico: Conheça alguns projetos aprovados no Plano de Promoção para a Copa

28/09/2012


Alcedo de Araújo, criador do Pedhuá, e Carlinho Brown com a caxirola: Copa
musical (Foto: Glauber Queiroz / ME).

Da África do Sul veio a inspiração. A famosa vuvuzela, instrumento usado pelos torcedores na Copa de 2010, foi o ponto de partida para a criação da caxirola pelo artista Carlinhos Brown.

“Para muita gente, a vuvuzela é muito barulhenta, mas a verdade é que ninguém esquece. Ela prenunciou que deveríamos continuar no ritmo. Como músico, eu não podia parar e aí surgiu a caxirola, um pouco menos barulhenta”, disse o instrumentista baiano.

A caxirola foi idealizada com base no caxixi, um tipo de chocalho, de origem indígena, muito usado na capoeira e na MPB. A palha trançada do instrumento original deu lugar a um plástico sustentável. “O caxixi poderia sumir, porque é feito de materiais da natureza que não podem mais ser extraídos. Não podíamos deixar esse design africano ir embora”, disse.

Momentos antes de participar da cerimônia para receber o diploma de chancela do Plano de Promoção do Brasil para a Copa, Brown se uniu a Tatau, cantor da banda Ara Ketu, e eles mostraram as habilidades com o instrumento.


Carlinhos Brown e o secretário estadual da Copa, Mario Celso Cunha.
(Foto: Eurico Machado).

Tatau recebeu a chancela pelo projeto Trilhos da Cidadania, que busca incluir o Subúrbio Ferroviário de Salvador no legado social da Copa. O trem será utilizado para integrar inúmeros atores, como movimentos, projetos culturais, educacionais e esportivos. Usando a caxirola criada pelo amigo, Tatau cantou e tocou o hino do Vitória. Carlinhos fez o mesmo com o hino do Bahia. Depois, os dois “caxirolaram” o hino nacional.

“A caxirola, assim com a vuvuzela, é a bola do torcedor. A gente quer que cada brasileiro tenha uma caxirola nas mãos. É uma forma de dizermos que estamos no ritmo”, disse Brown.

Ao som do apito
Se depender de Alcedo de Araújo, a caxirola não estará sozinha na trilha sonora da Copa. Paraibano de Campina Grande, ele recebeu a chancela pelo projeto do Pedhuá, um apito de origem indígena que é usado para imitar o som dos pássaros.

“Ele deu origem ao apito do samba e queremos que seja usado em manifestações de alegria para o futebol”, disse Alcedo. Ele será produzido em resina plástica, com fibra de coco e de cana de açúcar. Para Alcedo, a chancela do governo federal é uma valorização importante. “Agora podemos oficialmente representar o Brasil e encantar o mundo”.

Dos gramados para as telas
Encantar o público também é a proposta do Cinefoot, festival de cinema de futebol. O projeto de passar filmes que tenham esse esporte como temática terá uma edição especial no ano da Copa.

A proposta chancelada prevê a exibição nas 12 cidades-sede de produções nacionais e internacionais que abordem o futebol. A entrada será franca. “Queremos estimular a produção de filmes sobre o tema e difundir os que já existem. É um prazer ver as pessoas assistindo ao futebol na telona”, disse o diretor do Cinefoot, Antônio Leal.


Antônio Leal, diretor do Cinefoot, recebe a chancela pelo projeto.
(Foto: Glauber Queiroz / ME).

Arte em alta tecnologia
Para os amantes da fotografia, o projeto Diálogos Urbanos promete um show de alta tecnologia nas cidades que vão receber jogos do Mundial. Salas em formato de bola de futebol serão montadas para abrigar exposições interativas, com obras que mesclam o talento de artistas de todo o país.

“Vai ser uma colcha de imagens. Um artista vai intervir no trabalho do outro e o resultado poderá ser visto em exposições interativas e totalmente tecnológicas”, explicou Fernanda Terra, idealizadora do projeto.

Atravessando o atlântico
A ideia do aventureiro Ângelo Corso é repetir o feito do navegador Amyr Klink ao atravessar o Oceano Atlântico a remo. O desafio completará 30 anos em 2014 e Corso pretende fazer novamente o percurso, saindo da África do Sul – sede da última Copa – com previsão de chegada a Salvador nas vésperas do Mundial.

Segundo ele, Roberto Keller, gerente do projeto de travessia, a aprovação no Plano de Promoção é mais um impulso para fazer do sonho algo real. “É um estímulo para quem vive e ama o esporte. Com a chancela, fica mais fácil buscar os patrocínios”, disse.

Fonte: Portal da Copa 2014

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